quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O amor não dispensa cuidados

O amor não dispensa cuidados
Não aceita maus tratos
O amor é simples, mas é exigente
Não tem um guarda-roupa, mas a roupa que veste
É engomada e passada
Porque ele sempre se apresentar elegantemente

O amor é um recém-nascido
Um velhinho
O amor não dispensa cuidados
É vasto, mas é frágil

O amor deve ser subjetivo para encantar e palpável para sobreviver.
Se falta algum desses encantos, o amor corre o risco de correr para outros cantos

E o amor é tão exigente
Que se recusa a mimos repetitivos
Ele admira a criação, a força e o exercício dos pensamentos.

É possível compará-lo a uma linda fogueira.
Igualmente a paixão: Afinal, não é a paixão um fogo, uma ardência em brasa viva? Já o amor é o que sobra dessa tocha, desse calor vibrante, o amor é toda eterna cinza.



Inspirado nas traiçoes de Emma, personagem do livro Madame Bovary, de Gustave Glaubert

 

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