quarta-feira, 27 de outubro de 2010
ócio sim, estático não
Não prives repentinamente sua vida ociosa, tu o matarias*
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Todo homem, pobre ou rico, preguiçoso ou esforçado (eu iria dizer trabalhador, mas acho que cabe mais qualquer esforço)necessitada da ociosidade para alegrar o juízo, e alegrando o juízo, alegra-se o espírito. Só não devemos nos acostumar como se fosse a água que bebemos e a cama onde repousamos. O homem que só conheci a ociosidade vive uma vida pela metade.
*Trecho do livro Eugênia Grandet de Balzac.