sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

coração, cérebro e eternidade


 “Devemos disputar o homem à enfermidade, arrancá-los das suas garras”1

 “Nossa guerra não é contra ela, mas contra os demônios que a habitem”2

Eu não posso abandonar a alma do João*(...), assim como não posso abandonar as pernas e os braços do Pedrinho*(tetraplégico)

1. Página 50, do livro os degenerados de Máximo Gorki.
2. Página 122 do livro Do amor e Outros Demônios de Gabriel García Márquez. Prêmio Nobel de literatura.
*Nomes fictícios para preservar a identidade deles.

vou espremer meu coração até virar suco de mãça como disse freakzoid, e fazer o mesmo com meu cérebro. se isso for para salvar alguém viro pasta.

Eu já tinha pensando em espremer meu coração antes mesmo de saber que metaforicamente ele poderia virar suco de maçã. Mas eu quero que ele se torne suco de salvação e que tenha gosto de glória.

 

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