segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Eu quero mesmo
Um pouco mais
De tudo isso
Que não é triste
.
Eu quero mesmo
Um pouco mais
De tudo isso
Que não é existe
.
Vou ferver estranhezas
Praticar fevereiro em efervescências
São águas de março que trago no vaso
Que molha meus braços
E quem planta sou eu
.
Meu maço eu tra-go
Eu fumo esse mundo
Meu moço eu tra-ço
Eu mudo meu rumo
.
Minha embriaguez
A minha lucidez
.
Já é janeiro
E sobre ele me transcrevo
Me debruço
Invento moda
Calço essas botas
Me embriago de lucidez